e lá fui eu, aliciado por dois amigos muito queridos, para mais uma festinha maluca no conic. é curioso como os habitués daquele lugar [o conic é, literalmente, um lugar] reconhecem três ou quatro ambientes ali. para mim, o conic um ambiente só, com uma série de caminhos, atalhos, esconderijos, cantos escuros e pessoas esquisitas. de dia já é assim. mas de noite..
estava fazendo uns 45 graus [descontando meus superlativismos, uns 33], “à sombra”, naquela festa. eu suava, mas me divertia. o som era eletrônico, o que não é minha especialidade, mas eu gostei e muito. curtia a noite, à medida em que a festa entrava madrugada adentro. [tentarei ser menos prolixo] – lá pelas 5 da matina, a pista ainda lotada, estávamos nos encaminhando ao caixa para deixar a conta paga e evitar as desagradáveis filas de final de festa.
- praft! - eita porra, cuidado! disparei para a baixinha que me interceptou como um scud.
- me desculpe, nem olhei direito [simpatia meio atípica em brasília].. andré?!
- ana?
- eu! e aí?
sim, era ana, uma conhecida, marida de uma outra conhecida. mas ela estava só.
ana era casada, vivia com uma menina que conheci no rio de janeiro, em uma viagem de trabalho. sempre achei ana interessante. uns treze segundos após o “e aí?”, ficamos. e o negócio começou a esquentar. acho que foi um dos esbarrões mais legais que tive. esquentou tanto, que após me despedir de meus amigos, já estávamos em minha casa, pelados, apesar de ter sentido certo desconforto nela: aquilo não era seu modus operandi natural. nada relativo especificamente à minha pessoa, mas pelo fato de ela estar com um.. homem. “trabalhei” com minhas papilas degustativas para relaxá-la um pouco. e ela relaxou. bastante. bytheway, calcinha ensopada de tesão é uma das melhores sensações de que me lembro a qual nem amex platinum paga. continuamos nos chupando, rindo e nos divertindo. parecia a trepada do século até.. começarmos a implementar “o ato”. no primeiro movimento “encaixante”, a moça travou. secou. gelou. e parou. foi impressionante: aquela esponja encharcada transformou-se, em segundos [i mean it], em uma muralha aparentemente intransponível. ainda tentamos um pouco, daqui, dali, por acolá, mas.. nada feito. o bom de conhecer sua parceira: conversamos, rimos, ela me ajudou a finalizar deliciosamente a noite e foi isso. nada mais.
moral da história: nada de mal em ficar com uma mulher que gosta do mesmo que você, pelo contrário. mas talvez o encontro seja ótimo apenas enquanto se esteja fazendo o que duas mulheres pudessem fazer.. quando você parte para o desempenho do tradicional papel heterossexual masculino.. a coisa pode engrossar, digo, secar.
5 comentários:
Ah, depois de alguns posts off topic, mais uma tradicional lenda do H21...Sem muitos comentários visto que nada mais temos aqui do que uma estrutura similar a um artigo de revista feminina. Mas valeu a tentativa. Em particular, eu prefiro as lendas mais elaboradas e originais, que envolvem diplomatas estrangeiros, músicos internacionais, etc....
Enfim, para finalizar: na dúvida, KY.
Nem sempre, nem sempre....
Temos algumas espécimes que além de serem espeleologistas e viverem explorando grutas também se amarram em uma TROSOBA de vez em quando.
Mosh, vais pro show do Iron!?!??!
Iron, to dentro! Jah estou com ingresso, hotel e passagem...esse aí vai ser imperdível.
Me manda um mail então, Mosh
augustopbarros@gmail.com
Abração!
experiência, essa, incrível!
adorei o texto..
aprendi coisas que..nossa!
=p
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