Acho que você não percebeu
Que o meu sorriso era sincero
Sou tão cínico às vezes
O tempo todo
Estou tentando me defender
Digam o que disserem
O mal do século é a solidão
Cada um de nós imerso em sua própria
arrogância
Esperando por um pouco de afeição
Hoje não estava nada bem
Mas a tempestade me distrai
Gosto dos pingos de chuva
Dos relâmpagos e dos trovões
Hoje à tarde foi um dia bom
Saí prá caminhar com meu pai
Conversamos sobre coisas da vida
E tivemos um momento de paz
É de noite que tudo faz sentido
No silêncio eu não ouço meus gritos
E o que disserem
Meu pai sempre esteve esperando por mim
E o que disserem
Minha mãe sempre esteve esperando por mim
E o que disserem
Meus verdadeiros amigos sempre esperaram por mim
E o que disserem
Agora meu filho espera por mim
Estamos vivendo
E o que disserem os nossos dias serão para sempre.
reflexões, besteiras e confissões - contribuições em geral para o entendimento do macho contemporâneo.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
2010
meu retorno a Bsb teve um efeito combinado peculiar, esquisito mesmo. por um lado, sinto-me preocupado com a falta de emprego, ainda que momentânea, com o fato de que tenho de me reacostumar com uma cidade que considero estranha - para usar termo cristão. por outro, embarquei definitivamente na fase adulta, bancando escolhas adultas, consequências maduras - e que podem afetar outras pessoas, e mais um capítulo de minha jornada pessoal. assumi um amor - e suas agregadas, convenci-me de que o tempo passou e isso não é, necesariamente, ruim. abri meu coração. relaxei. e aconteceu: descobri reciprocidade, cumplicidade e amizade num relação recheada de tesão e amadurecimento. vivas. o medo do futuro perdeu para a delícia do presente. e começou 2010. pelo menos para mim.
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