reflexões, besteiras e confissões - contribuições em geral para o entendimento do macho contemporâneo.
domingo, 8 de julho de 2012
separações
engraçado. num momento em que celebro uniões e casamentos de entes queridos, resolvi fazer uma ode à separação. ou melhor, resolvi homenagear a separação como parte eventualmente integrante da vida, por meio das palavras do mestre..
------
When we two are parted
[Lord Byron] -
When we two parted
In silence and tears,
Half broken-hearted,
To sever for years,
Pale grew thy cheek and cold,
Colder thy kiss;
Truly that hour foretold
Sorrow to this.
The dew of the morning
Sank chill on my brow
It felt like the warning
Of what I feel now.
Thy vows are all broken,
And light is thy fame:
I hear thy name spoken,
And share in its shame.
They name thee before me,
A knell to mine ear;
A shudder comes o'er me
Why wert thou so dear?
They know not I knew thee,
Who knew thee too well:
Long, long shall I rue thee
Too deeply to tell.
In secret we met
In silence I grieve
That thy heart could forget,
Thy spirit deceive.
If I should meet thee
After long years,
How should I greet thee?
With silence and tears.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
No momento celebro separações... Quando leio " ...e se eu encontrar-te depois de tantos anos, como devo cumprimentar-te? Com silêncio e lágrimas." E se te encontro todo dia, como devo cumprimentar-te? Com silêncio apenas.
e você seria..?
Escolho o anonimato. Melhor usar esse espaço pra ser ninguém. Ser todos ao mesmo tempo ou um pouco de cada um. Ter a LIBERDADE de escrever e dizer o que se pensa e o que se sente sem estar propriamente dentro de uma gaveta com o nome escrito na frente. Essa gaveta sem nome pode ser aberta e fechada com suavidade ou na porrada, mas nela sem dúvida cabe de tudo.
Meu filho, na verdade parece que sempre o gosto amargo da separação em muito supera o mel de esperança da união. Como lembra o Mestre, os votos quebrados rasgam a alma enquanto a sandice dos votos adrede feitos, mostra o verdadeiro contorno de sua cara. A loucura não está em separar, a regra, mas casar e manter-se casado, a exceção. Pudéssemos antecipar o futuro e tudo seria diferente, com nossos acordos (mesmo sem apólice de seguro contra quebras)mantidos até a eternidade. Quanto ao mais, no capítulo dos reencontros, vale a letra de Chico para a música de Tom: "(...) é desconcertante rever um grande amor" (Anos dourados)! Kisses for ever!
PS: I hope your akens and brakens, finelly find an end.
Postar um comentário